10 ene 2013

V (verdade) I (intriga) D (doar) A (amar)

"A noite é alta, negra, mas há dua estrelas no céu que resistiram ao teor da treva; mas não por muito tempo, pois logo desaparecem... deixando-me totalmente só" Salve Vinícius de Moraes E o medo? Pode despertar a vontade do novo OU o desejo de voltar atrás??? E se algum dia desses você cruzar com a FELICIDADE, abrace-a e a convide para um café... quem sabe, "ela" não fique pra sempre! E NUNCA, NUNCA mesmo, discuta com um estúpido, ele te fará descender a seu nível e aí, com certeza, te ganhará por experiência. Boa noite!

25 jul 2012

... ME AME... DEVAGARINHO, SEM FAZER NENHUM ESFORÇO ......

18 abr 2010

MELHORES ROTEIROS GAY NA EUROPA

O turismo gay não pára de crescer em todo o mundo e a Europa se destaca com cidades e destinos eleitos por este público. A Comissão Européia de Turismo selecionou alguns dos destaques de cada país e apresenta sugestões de viagens, dicas de hospedagem, bares, restaurantes e os eventos mais concorridos .

Alemanha - O país é o destino para gays e lésbicas: a comunidade gay vem se desabrochando nas principais cidades, assegurando que visitantes, de todas as partes do mundo, sejam recepcionados calorosamente, todos sob uma bandeira da cor do arco-íris. A Alemanha tem muito a oferecer, não somente nas grandes metrópoles, com destaque especial para Berlim, famosa no mundo inteiro como destino gay, mas também fora delas. A infra-estrutura inclui bares, restaurantes, serviços de consultoria e informações específicas. Os clubes de lazer e outras organizações também se especializaram nessa clientela. Existem revistas regionais e urbanas, disponíveis em lojas, restaurantes e bares voltados para a comunidade de gays e lésbicas. Os guias de informação turística, na maioria das principais cidades alemãs, também contêm material informativo específico. Mas informações em www.visitealemanha.com

Espanha - Inúmeros destinos na Espanha estão preparados para receber o turismo gay. Madri, Barcelona e Ibiza são algumas das cidades cosmopolitas, onde a diversão e a boa acolhida são garantidas. Sugestões para o turista interessado em roteiros gay são: em Barcelona o L’Eixample, mais conhecido pelos freqüentadores como El Gaixample, e, em Madri, o bairro Chueca. A charmosa Sitges, localizada na costa mediterrânea, a 35 km de Barcelona, é a cidade gay por excelência. Outros destinos são as Ilhas Canárias (Playa del Inglés e Playa de Maspalomas), Torremolinos e Marbella, na Costa do Sol. Mais informações em www.spain.info

França - Este é um destino gay-friendly com uma legislação favorável a comunidade GLBT. O país atrai tanto casais apaixonados quanto grupos de amigos a fim de diversão. Além das inúmeras atividades culturais, a França é o país perfeito para dividir um excelente jantar seguido de uma noite animada nos bares e boates das cidades. Uma viagem inesquecível, desfrutando o país inteiro saindo da dinâmica Paris, passando pelas várias regiões do país como a descolada Provence e a a charmosa Riviera, sem esquecer das jovens cidades de Lyon, Montpellier, Toulouse, Bordeaux e Biarritz. Uma particularidade francesa reside no fato que várias regiões e cidades assinaram uma convenção de boas-vindas para o público GLBT. E o caso por exemplo da região do Gers com sua gastronomia tradicional (foie-gras, confit etc) e da estação de esqui de Megève que organiza uma semana de esqui reservada a este público. A brochura FranceGuide for the Gay Traveler, editada pela Maison de la France, oferece uma lista de dicas valiosas; ela pode ser solicitada a través do email info@franceguide.com. Além disso, o site www.franceguide.com conta com uma rúbrica exclusiva “Gay Turismo” com as novidades da comunidade GLBT e roteiros detalhados através do país.

Irlanda - Já na Irlanda, Dublin, a capital do país, onde nasceu e estudou o escritor Oscar Wilde (O retrato de Dorian Gray, entre outros livros), é o maior centro urbano na ilha, e sempre atraiu homens e mulheres gay que procuram o anonimato que uma cidade grande proporciona. Com uma das populações mais jovens da união européia, a cidade parece que está sempre expandindo, tanto fisicamente como culturalmente. Houve uma mudança enorme na composição da população da cidade (e da Irlanda) na última década. Os refugiados, os trabalhadores, os estudantes estrangeiros, os emigrantes retornando, e os turistas, todos contribuem a uma diversidade nova nas ruas. Mais informações nos sites: http://dublingayguide.dubskin.com , www.gaire.com ou www.pink-pages.org.

Suíça - Além de ser a maior cidade da Suíça, Zurique também é um dos pontos mais fervorosos entre os destinos gays da Europa. Além de sua agitadíssima vida noturna, com clubes e bares, Zurique é palco de eventos culturais dirigidos ao público gay, como o festival “Gay May” (Maio Gay), o qual apresenta, entre outras atrações, o festival de cinema gay & lésbico Pink Apple (www.pinkapple.ch). Durante o ano inteiro, não faltam bons bares, para gays e para lésbicas, como o bar Pigalle (www.pigalle-bar.ch) ou o moderninho Cranberry (www.cranberry.ch). Ambos bons pontos de partida para a noite nos clubes da cidade, em especial o Labyrinth Club (www.labyrinth.ch). Zurique também oferece excelentes restaurantes e hotéis destinados ao público gay. Entre os hotéis, o Goldenes Schwert (www.g-hotel.ch/schwert) é bastante conhecido entre o público gay. Mais informações em www.MySwitzerland.com

Portugal – Lisboa, em Portugal, talvez seja um dos destinos mais atraentes para o público gay. A cidade oferece um roteiro selecionado de bares e boates destinadas a gays e lésbicas, e a animação vai até altas horas. Além disso, há programação cultural permanente voltada à temática homossexual, com filmes, lançamento de livros, peças de teatro e debates. No Porto, também há atrações especiais, incluindo cruzeiros pelo Rio Douro, que têm sido realizados por grupos de turistas gays de várias partes do mundo. Mais informações em www.opusgay.org
Reino Unido - A terra de Elton John, Boy George, Oscar Wilde e Virginia Woolf tem tradição na defesa dos direitos homossexuais. O Reino Unido é um dos países de maior população GLS na Europa, com uma comunidade que desfruta de atmosfera cosmopolita, sofisticada e amigável. Todos os anos, Londres promove no início do verão o Pride London, a maior parada gay de toda a Europa. Nos outros meses do ano, o agito concentra-se no Soho, local conhecido pelos bares, cafés e clubes descolados. Se Londres é a capital gay da Europa, a cidade litorânea de Brighton, na Inglaterra, é a capital gay do Reino Unido. No bairro de Kemp Town ficam pequenos e discretos Bed & Breakfast, além de charmosos restaurantes, frequentados por atores, escritores e músicos. A Escócia tem uma longa história de luta pelos direitos gays – foi a primeira das ilhas britânicas a reduzir para 16 anos a idade legal de consentimento para o sexo homossexual. As cidades escocesas de Edimburgo e Glasgow combinam hospitalidade com noite agitada e ótimas atrações culturais. Outros destinos gay-friendly são Manchester, Bristol, Birmingham e Liverpool. Mais informações: www.visitbritain.com/gay

República Tcheca - O país tem muita simpatia do público gay. Inclusive foi o primeiro país pós-comunista a permitir o casamento de casais do mesmo sexo. Praga, por exemplo, é tida como uma cidade liberal, escolhida como residência por muitos gays e lésbicas. Aos visitantes oferece bares, restaurantes, clubes e hotéis específicos. A cidade também tem um calendário repleto de eventos gays, com destaque para o Aprilfest, um encontro lésbico que acontece anualmente desde 1995, e para o “Marzo a la luz de velas”, uma festa realizada em vários pontos do país e recebe esse nome porque foi em março que o casamento homossexual foi autorizado. A festa acontece no terceiro domingo de maio. Mais informações em http://prague.gayguide.net/

A Comissão Européia de Turismo é uma organização sem fins lucrativos com sede em Bruxelas, na Bélgica. Fundada em 1948, reúne 33 países com um objetivo em comum: promover a Europa e seus destinos turísticos por todo o mundo. Hoje, o grupo operacional da CET para a América Latina, tem onze países integrantes – Alemanha, Áustria, Espanha, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Polônia, Portugal, República Tcheca e Suíça.

Serviço: http://www.visiteurope.com/

FALTA DE SENSIBILIDADE DAS MARCAS

"Eu sou uma mulher branca de classe média, curso superior completo, casa e automóvel próprios, profissional autônoma, moradora de um bairro razoável em São Paulo, quase cinquenta anos.

Recebo em casa, pelo telefone, por email, em folhetos, pelo celular ofertas e anúncios os mais variados, de forma constante e insistente. Bancos e cartões de crédito e fornecedores de internet concorrentes dos que já sou cliente, imobiliárias onde procurei uma sala anos atrás, concessionárias onde pedi informações, supermercados onde vou, restaurantes que entregam na minha região, lojas de roupa onde já comprei e toda sorte de negócios com que entro em contato direto ou através de listagens me procuram querendo que eu consuma seus produtos ou serviços.

Em anos e anos desse assédio, nenhum deles jamais falou comigo como lésbica, que eu sou. Acho isso impressionante. No burburinho da concorrência, da necessidade de fazer negócios e atrair novos clientes, ninguém pensa nunca em dirigir-se ao segmento nada pequeno – 10% da população! – de homossexuais existentes em todos os locais e culturas e nichos. Como eu, esses milhões de gays e lésbicas espalhados pelo país são já consumidores de uma infinidade de produtos, mas ninguém nos vê nem fala com conosco. Por exemplo, entre a infinidade de cartões de crédito existentes, não há um único associado a uma causa LGTBs.
Eu não tenho assim razão para adquirir outro além dos que já tenho, nem trocá-los. Seria seis por meia dúzia, não valeria o esforço. A mesma coisa os bancos, não conheço um único que ofereça qualquer atrativo para correntistas homossexuais. Ao contrário, o Itaú, por exemplo, tem homofobia embutida no sistema porque sua previdência privada não aceita a indicação de uma pessoa do mesmo sexo que o contribuinte e que seja declarada companheira. Dá para aguentar isso? Um banco vir me dizer que não aceita que eu tenha uma companheira? Banco do Brasil e Caixa Econômica são melhores porque internamente reconhecem uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, estendendo benefícios aos companheiros de seus funcionários homossexuais. Lindo, mas e para os clientes? Nada, nenhum reles seguro de vida que dê desconto para casais do mesmo sexo ou poupança premiada ou qualquer coisa do gênero. Mas não é só na área financeira que reina a falta de imaginação, é em todo lugar. As concessionárias estão loucas fazendo todo tipo de promoção para desovar carros, mas você já viu um folheto sequer que mostre duas mulheres ou dois homens sorridentes ao lado de um veículo 0 km? Pois é, eu também não. Uma concessionária que oferecesse veículos 4x4 ou picapes para mulheres e aceitasse financiar pela renda conjunta de duas iria faturar horrores, eles não sabem o que estão perdendo...

E lojas de lingerie e roupa íntima, alguém já pensou em como bem atender lésbicas e gays? Se eu quiser comprar algo interessante para minha companheira, vou ter que inventar uma história longa para não criar constrangimento na loja onde for, porque as atendentes sempre perguntam para quem é e tenho certeza de que não estão preparadas para ouvir a verdade. Nessas lojas vira e mexe eu ouço absurdos do tipo “seu marido vai adorar”... E uma marca é igual à outra em me ignorar como lésbica, jamais há fotos ou indicações que alguém notou que a população feminina não é apenas heterossexual. Os exemplos se estendem ao infinito.

Alguém já pensou em fazer uma casa de repouso inclusiva da diversidade? E uma casa de chá chiquérrima GLS? Os fabricantes de roupas esportivas femininas olham as lésbicas como target? As lojas de ferramentas? Os fabricantes de calçados confortáveis? Entre as 150 deliveries que me enchem de folhetos, alguma já pensou em arriscar nomes de pizza (ou sanduíches ou sushis) sugestivos, que cativassem um público atento a sentidos duplos como o GLS?

Tudo pode ser oferecido com um olho atento para gays e lésbicas, mas produtos maiores – como imóveis – ou que envolvam mais sentimentos – como chocolates para presentes – têm um potencial enorme de se diferenciarem da concorrência caso estabeleçam uma comunicação minimamente eficiente conosco. É pura falta de imaginação não o fazerem, ou preconceito mesmo.

Pode ter certeza de que eu iria considerar com atenção triplicada as ofertas feitas por um negociante que me enxergasse e teria muita simpatia por uma marca que simpatizasse comigo." (Laura Bacellar é editora de livros responsável pela Editora Malagueta www.editoramalagueta.com.br e autora do livro O mercado gls, com Franco Reinaudo, São Paulo, Ed. Ideia e Ação, 2008).

ASILO DE LUXO PARA IDOSOS GAYS



Matéria publicada pela BBC Brasil em setembro de 2009.

Condomínio, que será inaugurado em outubro, dividiu opinião de ONGs.
Uma imobiliária espanhola está lançando um asilo exclusivo para idosos gays, lésbicas, transexuais e bissexuais, que está dividindo grupos de defesa dos direitos de homossexuais.

O condomínio de luxo, com piscina, academia com personal trainer e acompanhamento médico, localizado no balneário turístico de Torremolinos, no sul da Espanha, foi batizado de "Arco-Íris" e será inaugurado em outubro. Além de 27 apartamentos, terá um ambulatório médico e um clube social.

"É uma iniciativa que responde a um problema social", disse à BBC Brasil o ativista pelos direitos dos gays e um dos criadores do projeto, Antonio Gutiérrez.

"Consideramos que a maioria dos idosos homossexuais tem pouquíssimo apoio familiar e normalmente não tiveram filhos; portanto sua solidão é maior. Fazer espaços como este representa uma ajuda para que os gays se sintam à vontade e não tenham um forçado regresso ao armário", completou.

Discriminação 'positiva'

Este suposto "retorno ao armário" é também a preocupação das ONGs Grupo de Amigos de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais e Coletivo Lambda que apoiam o projeto, porque afirmam que muitos gays idosos acabam escondendo a condição sexual por medo de serem rejeitados em asilos tradicionais.

"Infelizmente a realidade é que a maioria das instituições de cuidado à terceira idade não estão preparadas para atender e considerar as diferenças deste grupo", afirmou à BBC Brasil o coordenador do Coletivo Lambda, Toni Poveda.

"Quantos profissionais de atenção sanitária têm conhecimento em cuidados de transexuais, por exemplo? Sem falar de questões de sensibilidade, dos preconceitos, da vergonha por dizer que a pessoa que a visita ou com quem quer passar a noite é seu namorado", explicou.

Já a ONG Colegas (Confederação Espanhola de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais), criticou o projeto por considerar a criação de um asilo para gays como uma forma de segregação de um grupo.

"Discriminação positiva não existe. Imagine que comecemos a construir espaços únicos para gays, outros para heterossexuais, para brancos, negros, imigrantes... De que sociedade estamos falando?", disse à BBC Brasil o diretor de campanhas da ONG Colegas, Francisco Ramírez.

As ONGs que apoiam a criação do asilo gay reconhecem que a ideia pode parecer segregadora, mas coincidem com o autor do projeto, que o vê como um "gueto de defesa".

"É um gueto, sim, que nós resguardamos, mas se trata de uma discriminação positiva para não renunciar ao que somos. Para evitar que nossos idosos tenham que continuar passando por vexações quando estão mais vulneráveis", rebateu Gutiérrez.

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NOVIDADES



Imagem de como será o condomínio GLS da Bahia, que fica pronto em março DE 2010.

Essa matéria foi veículada pela revista ISTOÉ INDEPENDENTE no dia 09 de janeiro de 2010.

"Se há duas décadas os gays eram convidados a se retirar de estabelecimentos comerciais quando assumiam publicamente a orientação sexual, hoje, são paparicados por grandes empresas que perceberam neles um ótimo nicho de mercado. Em geral, formam casais sem filhos, de alto nível de escolaridade e poder aquisitivo, e não economizam quando o assunto é qualidade. Quanto mais os gays se assumem, mais serviços exclusivos são oferecidos para eles. No Brasil, além dos tradicionais bares e boates segmentados, a turma do arco-íris dispõe de lojas de roupa, salões de beleza, restaurantes, condomínios, academias, viagens turísticas, intercâmbio e cursos de idiomas.

No próximo dia 6, zarpa do Rio de Janeiro o primeiro cruzeiro gay com saída do Brasil. O navio Celebrity Infinity - um dos mais luxuosos no circuito - chega no dia 15 de fevereiro a Buenos Aires, com paradas em Búzios, Santos, Porto Belo, Florianópolis, Punta del Este e Montevidéu. A G Travel Online, empresa que organiza o cruzeiro, ainda oferece o primeiro intercâmbio gay do Brasil, uma opção para os adolescentes. Os alunos podem optar por escolas na África do Sul, Estados Unidos e Argentina.

Em março, está prevista a inauguração do primeiro condomínio gay da Bahia na praia de Arembepe, um dos destinos preferidos do público GLS. A divulgação ocorreu apenas em sites e revistas especializadas e o slogan é sugestivo: o metro quadrado menos quadrado da Bahia. A procura foi intensa. Já foram vendidos 47 dos 68 apartamentos, que custam, em média, R$ 145 mil. "O litoral norte da Bahia é um grande atrativo para o público gay. O local é lindíssimo", comenta o radialista Rui Botelho, que comprou um dos imóveis. Os proprietários dispõem de sala de cinema, academia, sauna, piscina, ofurô e espaço gourmet.

Outra novidade é a entrada da AussieBum, consagrada marca australiana de roupas para homossexuais, no mercado brasileiro. A loja, com vendas online no País desde janeiro, oferece cuecas com estampas diferenciadas, simulando pele de animais, e com suporte. Essas prometem fazer pelos homens o que os sutiãs com enchimento fazem pelas mulheres - melhorar a auto-estima.

Apesar das novidades, o Brasil ainda não ocupa uma posição de destaque na oferta de serviços GLS no mundo. Na América Latina, o Rio de Janeiro, que já foi o destino preferido dos homossexuais, perdeu a posição para Buenos Aires, a cidade mais gay-friendly da região. "Comparando com a Europa, os Estados Unidos e a Argentina, estamos uns 20 anos atrasados, com um foco limitado em bares, boates e viagens", avalia Franco Reinaudo, presidente da Associação Brasileira de Turismo GLS.

R$ 75 bilhões por ano é o potencial de consumo dos 9,4 milhões de homossexuais economicamente ativos no Brasil
Fonte: Abrat GLS


Segundo ele, para fazer este mercado crescer, o País precisa entender a diversidade dentro do público GLS e se livrar dos estereótipos. "Além disso, é preciso um posicionamento das metrópoles brasileiras como cidades gay-friendly. É uma garantia de que o turista terá respaldo governamental em casos de preconceito e violência", acrescenta. É uma tendência que se consolida mundo afora. Em dezembro, o Uruguai legalizou a união civil entre homossexuais e, na semana passada, foi inaugurado na Alemanha o primeiro asilo gay da Europa. Resta ao Brasil correr na disputa pelo mercado GLS.

RELAX
Primeiro hotel cincoestrelas para gays da cidade

Buenos Aires, terra do arco-íris
No ano passado, Buenos Aires mostrou como quer investir forte no público GLS. Em agosto, foi lançado o friendly-card, cartão de crédito para turistas que oferece descontos em bares, boates e restaurantes, assistência médica e jurídica, além de um telefone celular durante a estadia. Dois meses depois, foi inaugurado o Axel Hotels, o primeiro cinco-estrelas para homossexuais na América Latina. "É muito bom poder assumir um relacionamento Buenos Aires, terra do arco-íris num hotel de qualidade, sem receber olhares diferentes ao pedir uma cama de casal", comenta o dentista R.D. Lá, o público gay mais sofisticado ainda conta com uma loja de vinhos própria - a primeira do gênero no mundo. Fazendo jus à tradição, o país de Maradona realizou no ano passado a primeira Copa do Mundo Gay de Futebol na América do Sul."

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